Não só o bóson de Higgs
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Não só o bóson de Higgs

Por causa de seu tamanho, tanto o Grande Colisor de Hádrons quanto suas descobertas foram manchetes. Na versão 2.0, que acaba de ser lançada, pode ficar ainda mais famosa.

O objetivo do construtor do LHC - o Grande Colisor de Hádrons - era recriar as condições que existiam no início do nosso universo, mas em uma escala muito menor. O projeto foi aprovado em dezembro de 1994.

Os principais componentes do maior acelerador de partículas do mundo estão localizados subterrâneo, em um túnel em forma de toro com uma circunferência de 27 km. Em um acelerador de partículas (prótons produzidos a partir de hidrogênio) "Correndo" através de dois tubos em direções opostas. As partículas "aceleraram" para energias muito altas, na velocidade da luz. mais de 11 mil pessoas percorrem o acelerador. uma vez por segundo. De acordo com as condições geológicas a profundidade do túnel varia de 175 m (ao lado de Yura) em 50 (na direção do Lago de Genebra) - uma média de 100 m, com uma ligeira inclinação média de 1,4%. Do ponto de vista geológico, o mais importante foi a localização de todos os equipamentos a pelo menos 5 m de profundidade abaixo da camada superior de melaço (arenito verde).

Para ser preciso, as partículas são aceleradas em vários aceleradores menores antes de entrarem no LHC. Em certos locais bem definidos na periferia do LHC, os prótons dos dois tubos são ejetados ao longo do mesmo caminho e quando colidem, criam novas partículas, novo negócio. A energia - segundo a equação de Einstein E = mc² - transforma-se em matéria.

O resultado desses confrontos gravado em enormes detectores. O maior deles, o ATLAS, tem 46 m de comprimento e 25 m de diâmetro e pesa 7. tom (1). O segundo, CMS, é um pouco menor, com 28,7 metros de comprimento e 15 metros de diâmetro, mas pesa até 14. tom (2). Esses enormes dispositivos em forma de cilindro são construídos de várias a uma dúzia de camadas concêntricas de detectores ativos para vários tipos de partículas e interações. As partículas são "capturadas" na forma de um sinal elétrico os dados são enviados para o centro de dadose depois os distribui para centros de pesquisa ao redor do mundo, onde são analisados. As colisões de partículas geram uma quantidade tão grande de dados que milhares de computadores precisam ser ligados para os cálculos.

Ao projetar detectores no CERN, os cientistas levaram em consideração muitos fatores que poderiam distorcer ou afetar a exatidão das medições. Entre outras coisas, até mesmo a influência da lua, o estado do nível da água no Lago Genebra e as perturbações introduzidas pelos trens TGV de alta velocidade foram levados em consideração.

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