Um ex-funcionário da Nissan desenvolveu baterias totalmente de poli (Li). "Até 90 por cento mais barato do que íon de lítio"
Armazenamento de energia e bateria

Um ex-funcionário da Nissan desenvolveu baterias totalmente de poli (Li). "Até 90 por cento mais barato do que íon de lítio"

Hideaki Hori, fundador da APB Corp., afirma ter desenvolvido baterias totalmente de polímero de lítio (daí o nome da empresa) que podem ser 90 por cento mais baratas de fabricar do que as células clássicas de eletrólito líquido de íon-lítio. Os japoneses querem fazer células "como aço", não "como dispositivos eletrônicos [complexos]".

Baterias totalmente de polímero ... em alguns ou dez anos, no mínimo?

Em uma declaração à Reuters, Hori enfatiza que qualquer célula de íon-lítio moderna requer limpeza de laboratório, filtragem de ar, controle de umidade e contaminação de componentes celulares altamente reativos. É por isso que as novas fábricas de baterias são tão caras, custando bilhões de dólares para serem lançadas.

O APB substituiu eletrodos de metal e eletrólitos líquidos por uma estrutura incorporada de polímero (resina). Toda a estrutura tem uma estrutura bipolar, ou seja, eletrodos clássicos são integrados ao corpo celular e haverá uma camada de polímero entre eles. Na verdade, este é um tipo de poli-lítio, que o criador chama de all-poly.

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Hori afirma que pode produzir células de até 10 metros de comprimento e empilhá-las umas sobre as outras para aumentar sua capacidade (fonte). Em vez disso, o cientista sabe do que está falando: junto com a Sanyo Chemical Industries em 2012, ele produziu sistemas de polímero de lítio com um gel de polímero condutor.

Um ex-funcionário da Nissan desenvolveu baterias totalmente de poli (Li). "Até 90 por cento mais barato do que íon de lítio"

Estrutura em camadas de células [Li] -all-poly de acordo com APB (c) APB

Ao contrário das células de íon-lítio, as células [Li] -all-poly não estarão propensas a disparar após serem perfuradas. A célula de íon-lítio carregada no ponto de dano pode aquecer até 700 graus Celsius, enquanto a estrutura bipolar das células APB espalhará a energia liberada por uma superfície maior. Uma vantagem adicional é a ausência de um eletrólito líquido e inflamável.

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Desvantagens? Estão. A transferência de carga em um polímero é mais difícil do que em um eletrólito líquido, portanto, células totalmente poliméricas podem ter uma capacidade inferior. Além disso, sua estrutura bipolar os força a serem conectados em série (um após o outro), o que torna difícil monitorar o estado de células individuais. Por esta razão, Hideaki Horie quer oferecer seu produto para aplicações estacionárias, como armazenamento de energia.

A empresa já arrecadou 8 bilhões de ienes (equivalente a 295 milhões de zlotys) e planeja iniciar a produção de todos os polielementos no final deste ano. A APB quer produzir 2023 GWh de células por ano até 1.

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